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quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Segurança ou Insegurança Pública ?

Os noticiários têm destacado ações policiais marcadas pelo abuso e violação dos direitos humanos contra a população do Estado de São Paulo.

Infelizmente são casos de grupos de extermínio, torturas, mortes e chacinas que nos força a refletir o papel do estado em seu dever de promover segurança a todos.

Os absurdos são freqüentes e tornam-se rotina, não incomoda, pois não é comigo.

Assistimos com indiferença tiroteios em shoppings, jovens que apenas queriam entrar em casa ou transitavam pelas ruas da cidade com seus veículos, mas são surpreendidas pela ação de criminosos que covardemente subtraíram suas vidas.

Não podemos esquecer dos nossos professores, nossas crianças, nossos aposentados e de nós mesmos que temos a sensação de insegurança crescente.

Nosso contrato social deve ser revisto, pois o estado não tem arcado com suas obrigações, temos Juízes, Vereadores, Prefeitos, Deputados, Senadores, Governadores e Presidente envolvidos em corrupção, Procuradora acusada de agredir uma criança de apenas 2 (dois) anos, presos mortos sobre custódia deste mesmo estado.

E a Polícia?

Passa a ser vítima deste sistema, pois são bases atacadas, policiais mortos em serviço e em horário de folga, seja no mesmo semáforo que mata a jovem, ao tentar chegar em sua própira casa ou de sua mãe, simplesmente num momento de descontração no bar.

Nossos “Especialistas” e “Técnicos” em Segurança Pública argumentam que são mais de dez anos com a redução do crime, não há mais armas nas ruas devido ao Estatuto de Desarmamento, que as metas estão de acordo com o planejamento e os “clientes” estão satisfeitos, sendo que estes casos são isolados e não representam qualquer índice na estatística da violência, somente ocorreram por falhas dos agentes de segurança que fazem tudo errado, mas serão qualificados no novo modelo de gestão e valorização profissional.


Publicado no Blog "Os Municipais" em 11 de maio de 2010.